ESCREVER É...
MINHA ALMA SENDO EXPRESSADA COM PALAVRAS RIMADAS OU NÃO.
SÃO AS PALAVRAS ABRINDO CAMINHO PARA ALMA EXPRESSAR QUE TEM SENTIMENTO E RAZÃO

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MARA MELLO

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Oswaldo Montenegro - Metade

Metade

Metade (Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso
que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.


(Oswaldo Montenegro)

sábado, 24 de julho de 2010

Verdadeira Amizade

Pessoas entram na sua vida por uma"Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".




Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"...
É geralmente para suprir uma necessidade que você demonstrou.
Eles vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente.
Eles poderão parecer como uma dádiva de Deus, e eles são!
Eles estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá.
Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim.
Às vezes essas pessoas morrem.
Às vezes eles simplesmente se vão.
Às vezes eles agem e te forçam a tomar uma posição.
O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho deles, feitos. As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Eles trazem para você a experiência da paz ou fazem você rir. Eles poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Eles geralmente te dão uma quantidade enorme de prazer. Acredite! É real!
Mas somente por uma "Estação".


Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. E jamais esquecer ou maltratar um relacionamento de uma "Vida Inteira'.

É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.

(Texto sobre amizade)

Folhas da amizade

sábado, 17 de julho de 2010

Have I Told You Lately? (tradução)

Van Morrison

Van Morrison: Have I told you lately - Tradução

Já te falei recentemente que te amo?
Já te falei recentemente que não há ninguém acima de ti?
(Você) Enche meu coração com felicidade
(Você) tira minha tristeza
Acalma meus problemas, é o que você faz

Ah, o sol da manhã em toda sua glória
Saúda o dia com esperança e conforto também
E você enche minha vida com risos
Você pode fazer ela melhor
Acalma meus problemas, é o que você faz

Existe um amor que é divino
E é seu e meu
Como o sol no fim do dia
Devemos dar graças e orar a ele

Já te falei recentemente que te amo?
Já te falei recentemente que não há ninguém acima de ti?
Enche meu coração com felicidade
tira minha tristeza
Acalma meus problemas,
isso é o que você faz

Existe um amor que é divino
E é seu e meu
E ele brilha como o sol
no fim do dia iremos dar graças
e orar a ele

Já te falei recentemente que te amo?
Já te falei recentemente que não há ninguém acima de ti?
Enche meu coração com felicidade
tira minha tristeza
Acalma meus problemas,
isso é o que você fazz

Enche meu coração com felicidade
tira minha tristeza
Acalma meus problemas,
isso é o que você faz
Enche meu coração com felicidade
tira minha tristeza
Acalma meus problemas,
isso é o que você faz
Acalma meus problemas, é que você faz

Have I told you lately (Van Morrison) - The Wild Ducks

quinta-feira, 15 de julho de 2010

REDESCOBRINDO A PRÓPRIA FORÇA




Rachel tinha apenas 16 anos quando, certa noite, recolheu-se ao leito, no dormitório da escola. Acordou, seis meses depois, numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque. Ela sofreu um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma. Era o fim de sua vida como uma pessoa saudável e o início de uma vida como pessoa portadora de doença crônica.

Foi nessa época que Rachel se recorda de ter verdadeiramente conhecido sua mãe. Até então ela era a profissional que passava longas horas trabalhando. Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história, dar-lhe um beijo de boa noite. As lembranças de sua mãe, até então, eram de uma figura passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana. Durante os seis meses de seu coma seus pais se tomaram de temores. Ela era a única filha de pais mais velhos e superprotetores. O prognóstico médico era sombrio. Se saísse do coma, viveria como uma inválida, limitada por uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam. Teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes.
Não deveria viver além dos 40 anos.
Sem chance de retornar aos estudos.

Mas Rachel desejava ser médica.

Ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada. Não importava o que diziam os médicos, ela iria voltar aos estudos, à faculdade. Queria ser médica. Nada a impediria.
- Ah, disse o pai, uma coisa a impedirá, sim.
Não pagarei os seus estudos.

Foi então que a mãe de Rachel, sem alteração na voz, afirmou: - Eu pago a faculdade.
- E onde você vai arranjar o dinheiro?
- perguntou ele.
Ela continuou a falar, dirigindo-se à filha, como se não o tivesse ouvido:
- Tenho uma conta no banco há muitos anos.
É toda sua, Rachel.
Vinte e quatro horas depois, ela assinou um termo de responsabilidade e retirou a filha do hospital, contra a recomendação médica. Tomou um pequeno avião e levou Rachel de volta à faculdade. Nos seis meses seguintes levou a filha para as salas de aulas, muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque ela não conseguia andar. Então, quando percebeu que Rachel poderia cuidar de si mesma, a deixou, mas telefonava todos os dias para saber notícias.
Os dois anos seguintes foram de muitas lutas.

Rachel não conseguia comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas. Ela se sentia doente, tinha a aparência alterada e estava doze ou catorze quilos abaixo
do seu peso normal.

Mas foi descobrindo uma força que desconhecia.
Encontrou uma maneira de viver essa nova vida e seguir em frente. Concluiu a faculdade e passou a clinicar.

Anos depois, conversando com sua mãe, lhe perguntou porque a deixara sozinha em momento tão difícil. Afinal, ela era a sua única filha.
Por que não ficou ao seu lado, protegendo-a e mimando-a? Ela não ficou com medo do que pudesse acontecer?
- Eu temia por você - disse-lhe a mãe.
Mas temia ainda mais pelos seus sonhos.
Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida. Há muitas formas de morrer, Rachel.
A pior delas, é permitir que outras pessoas escolham o tipo de vida que você deve levar.
A pior morte é permitir que sejam sepultados
os próprios sonhos.

Amparar a vida, por vezes, é algo muito completo.
Há momentos em que o melhor é oferecer a nossa força e a nossa proteção. No entanto, acreditar numa pessoa num momento em que ela não consegue acreditar em si mesma, tem uma importância toda especial. É a nossa crença nessa pessoa que vai se tornar o seu barco salva-vidas.

Rachel N. Remen

domingo, 11 de julho de 2010


Não escrevo com a pretenção que pensem como eu,apenas exponho o que penso com a liberdade de descobrir e redescobrir quem sou.
Não tenho medo de mudar de opinião,pois a vida é cheia de interpretações,e são reveladas de acordo com as atitudes que tenho diante dos acontecimentos.
Exponho meus pensamentos e experiências não porque acredito que é a verdade em absoluto,mais sim porque nesse momento o que escrevi é a minha verdade atual que precisa ser registrada,para que no futuro eu e as pessoas que leram o que registrei,possamos pensar melhor a respeito dos pensamentos e atitudes do passado. (Mara Mello)

"São as idéias que conduzem e controlam o mundo" (Victor Hugo)
"É a criatividade que transforma a vida e nos liberta" (Mara Mello)

Individualidade com liberdade


As pessoas se afastam umas das outras,quando não é mais permitido nenhum tipo de controle sobre a vida do outro.Perde o sentido dos relacionamentos,quando percebem que não podem controlar em momento algum.
São casamentos desfeitos,amizades perdidas,pais infelizes,sociedade desunida,porque o outro não deixou ser "cuidado".
Os controladores realmente acreditam que estão cuidando,quando na verdade cuidar não invade jamais a individualidade.
Também há os controladores que sempre precisam de "cuidados",pra poder assim controlar o outro e te-lo sempre por perto.Normalmente pra controlar é preciso se colocar no papel de vítima.
O hábito de manter a rotina normalmente é muito perigoso,pois ao mesmo tempo que dá a sensação de segurança,também permite um certo controle.
Há sofrimento,quando há mudança na rotina.Quando não se chega no horário,não telefona como de costume, não da satisfação de seus atos e acontecimentos.
Os melhores filhos são sempre os submissos,pois os que não aceitam idéias prontas e impostas,que ousam ir em busca de seus conhecimentos,fazendo sua história,correndo riscos ou não,esses são considerados como teimosos,que dá trabalho,rebelde,algumas vezes a vergonha da família.
Já os considerados o orgulho dos pais,são os que não ousam ter suas próprias crenças e religiões,se vestem,leem somente os livros recomendaos,não se permitindo novos conhecimentos,algumas vezes fazem faculdade ou curso de acordo com a vontade da família e até mesmo se casam com um tipo de pessoa que agrada os pais e a sociedade.Enfim o submisso é sempre um infeliz(na minha opinião).E quando a infelicidade de servir sempre,começa a sufocar,então o submisso passa ter comportamento de vítima,assim também exerce algum controle.
Viver de acordo com o que a religião,família,mídia impõe,só fazem com que as escolhas não sejam verdadeiras.Que a vida vivida não é verdadeira.
Viver na submissão e no controle,gera a fofoca quando uma das partes não concorda com as atitudes dos outros.A fofoca nada mais é que ficar admirado com a ousadia ou com a coragem que na opnião pública,o outro tem em fazer o que já foi determinado por um "certo alguém" que não se deve fazer.
Portanto assim se julga e condena os ousados e corajosos,normalmente com a sentença do afastamento.
O que não se permite ser controlado,normalmente se conhece muito bem,sabe de seus desejos,sabe encontrar a paz,porque sabe se afastar do que não agrada.Não precisa de vicíos pra satisfazer suas anciedades,pois o vicío também é controlador.O ousado é feliz (na minha opinião).
Acredito que se pode viver em harmonia sem as falsas correntes,respeitando o direito de escolha,a liberdade de pensar e fazer,compartilhando sempre por prazer em assim fazer com verdade e não para agradar.
Essa decisão não deve ser dificíl quando se pensa no próximo e em si.
A decisão de controlar ou não uma pessoa ou situação deve ser ponderada quando impede a liberdade de expressão,de escolhas e aprendizado.
Muito se fala sobre a mentira,sem perceber que o controle gera em muitas vezes mentirosos,pois pra se livrar algumas vezes de dar satisfação,para fazer o que acham importante ou nescessário se fala qualquer coisa.Lógico que não concordo com mentirosos e não acho nescessário usar dessa artimanha para se safar,mais é o caminho que a maioria encontra para evitar os julgamentos e comentários maldosos.
Será mesmo que pra transformar nossos filhos em bons cidadãos,temos que impedi-los de ter a liberdade de fazer suas escolhas,imbutindo idéias prontas a respeito do que nós pais acreditamos?
Por que ao invés de determinar o que devem ou não devem fazer,não ajudamos eles pensarem nas consequencia de cada atitude,o que vai ou não prejudicar alguém ou a sua própria vida,e assim as escolhas podem ser mais acertadas.Penso que não prejudicar ninguém é o que na verdade agrada a todos inclusive a Deus.
O controle aprisiona e transforma as emoções.
Muitos não questionam,simplesmente obedece e se reprimem,e logo esta morto mais um sentimento seja ele qual for,de amizade ou de amor,porque primeiro morreu a verdade.
Pra ter uma individualidade precisa ter a liberdade de ser,fazer,escolher,errar,acertar,...,etc.
Respeitar e compartilhar nos da essa liberdade e nos aproxima muito mais das pessoas,fazendo assim que os sentimentos sejam verdadeiros,e que haja confiança, entendimento e compreensão.

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